domingo, 3 de janeiro de 2010

Por que Couve com Coco

Um dia a Gisele ArteZen trouxe o conceito de comida viva para Gonçalves. Nele, o sangue verde de água de coco batida com couve. Fecha o plano. Corta.
Segue para novembro de 2009, pessoas reunidas em comunhão pelo amor ao ser humano, à natureza exuberante e palpável, à vida possível, provável, desejada. A luz difusa ainda assim aponta para um momento mais acolhedor e intimista. Corta no sorriso do brinde, mesa confiante, todos irmanados num futuro blue.
Sequencia final, dezembro, novamente o prato reunindo pessoas simples ao comum da vida, todos em sorrisos de céu aberto. A apenas 20 dias de terminar o ano, o que foi muito claro e delineado passou, o que será muito claro, muito claro, claríssimo, o pôr-vir dos dias transpassados nos olhos claros, muito claros, claríssimos. Detalhe para o riso silencioso e branco, espuma de couve em águas calmas de coco. Beber à vida que não morre, que é doce sem adição de açúcar e que não pede perdão porque agradece. Sempre.

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